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Bullying: Piadas e Brincadeiras são a principal forma de sua propagação.

Saiba o que essa pratica causa e como você pode impedi-la.

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Quantas vezes alguém ri de outra pessoa achando que é “só mais uma piada”? O que aparenta ser uma brincadeira para alguns representa noites mal dormidas, crises de ansiedade e o desejo de se afastar de todos para outras pessoas. Nem sempre a prática do bullying começa com agressões físicas; ela geralmente inicia com frases ditas entre risos. Desde apelidos até ofensas diretas abafadas por risos, o bullying verbal é uma das maiores causas de transtornos mentais que, na adolescência, abalam a mente jovem, devido a doenças como ansiedade, depressão ou a formação de traumas que se consolidam na mente frágil e ainda em desenvolvimento, causando cicatrizes que podem ser incuráveis no futuro. Uma pesquisa realizada pela SciELO em 2015 revelou que casos de bullying estão associados a vítimas e agressores que atuam simultaneamente online, evidenciado pela prevalência de cyberbullying, que varia entre 6,5% e 35,4%. Além disso, a pesquisa indica que tanto vítimas quanto agressores apresentam índices maiores de sintomas emocionais e psicossomáticos. Também foi identificada uma associação clara com depressão moderada a grave, uso de substâncias, ideação e tentativas de suicídio. Ademais, observou-se isolamento social, além de uma sensação de insegurança e desamparo nos ambientes escolares.

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Um exemplo disso é o caso de Pedro, um aluno de 13 anos que passou por momentos difíceis em uma escola antiga. Ele relatou ter sofrido bullying no sexto ano por parte de colegas que o tratavam com crueldade, chegando a dizer coisas que ele jamais diria a outro ser humano. No mesmo ano, foi diagnosticado com depressão, condição que nunca imaginou enfrentar, e atribui seu diagnóstico ao bullying sofrido sem motivo. Por fim, dados do PeNSE 2019 mostram que 23% dos estudantes brasileiros relataram ter sofrido bullying pelo menos duas vezes no último mês, enquanto 13,2% afirmaram ter sido vítimas de cyberbullying no mesmo período. A pesquisa também aponta que meninas tendem a sofrer mais bullying, seja presencial (26,5%) ou cibernético (16,2%), e que o bullying presencial é mais comum entre jovens de 13 a 15 anos, com 24,1%. Ainda, o sentimento de que “a vida não vale a pena” esteve presente em 22,3% das vítimas de cyberbullying, em comparação com 7,7% daqueles que não relataram esse sentimento. É de grande urgência que todos — estudantes, educadores, familiares e a sociedade em geral — reconheçam a gravidade do bullying e do cyberbullying, pois somente assim será possível transformar “zoeiras” em respeito, criando ambientes livres de violência e protegendo a saúde mental de quem precisa. Afinal, o futuro depende das ações tomadas atualmente.

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